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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

2 - Faz bem pra alma "Sentar-se à janela"

SENTAR-SE À JANELA
Alexandre Garcia, jornalista.

Era criança quando, pela primeira vez entrei em um avião.A ansiedade de voar era enorme.Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia.Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante.As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia..No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.Perdi o encanto.. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido.As poltronas do corredor agora eram exigência. Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível.O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu..Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer.Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista.Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal?Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela Janela da nossa vida.A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece.Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar..A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante. Não sabemos quanto tempo ainda nos resta.Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe.Afinal, "a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos".


Ultimamente ando meio reflexiva (rsrsrsrsrs) e esse texto vem mostrar exatamente como estou me sentindo. Vem pra mostrar questões que estão permeando minha vida mais e mais. O que é realmente importante? Onde eu realmente quero chegar? O que realmente eu quero fazer? O que realmente me faz feliz?
Bom, por enquanto só tenho as perguntas. As respostas? Dessas ainda estou em busca.

Espero que ele faça você refletir também.

Beijos...

domingo, 1 de agosto de 2010

Livro de casamentos

Olá pessoal!!!
Hoje vim mostrar pra vocês mais um livro de casamento que eu amei fazer. Esse foi pra minha grande amiga, a Marly e, claro, pro noivo (na época) dela, o João.
Eles se casaram no dia dos namorados, e a cerimônia foi extremamente romântica e apaixonante!!!!

O tema era girassol, e olha, deu trabalho! Mas, é sempre assim: grandes desafios, grandes resultados! Eu simplesmente amei, nem eu imaginava que iria ficar tão lindo. E eles também amaram!
Essa foi a caixa. Tom marrom, só com a foto base do livro e uma bordinha amarela pra dar destaque na foto!



Essa foi a capa, com a mesma foto da caixa, e, com o tema escolhido pelos noivos: girassol! Achei simples e lindo!!! rsrsrsrsrsrs... (Modéstia à parte)



A primeira página sempre faço scrap digital. Usei uma outra foto, inverti pra ficar diferente e coloquei a letra de uma música super linda que eles escolheram. Chama-se Do alto da pedra, do grupo Rosa de Saron.



Essa é uma marca registrada! Sempre que faço livros de assinatura para casamento utilizo a foto base em marca d´água em todas as páginas para dar um charme a mais.



E essa é a contracapa.

Espero que gostem!!!

Beijos...